DISLEXIA, E AGORA?

OLÁ!

               

     A partir do glossário da ultima postagem, o assunto da dislexia, me chamou muito a atenção, por ter conhecidos que possuem este transtorno genético da fala, que acaba envolvendo a dificuldade de identificar de decodificar o estimulo escrito ou o simbólico gráfico. Onde acaba trazendo dificuldades no ler e escrever com correção e fluência. 
     "De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta." 

•      O QUE CAUSA - a dislexia é uma alteração cromossômica hereditária, muitas vezes mais de uma pessoa da família podem possuir este transtorno e também pode ter sido relacionada pela mãe durante a gravidez ter produzido uma quantia excessiva de testosterona.

•   SINTOMAS - São mais evidentes na fase de alfabetização da crianças, algumas vezes mais evidentes outras não, dependendo do grau que afeta. As dificuldades mais comuns são:

 1) para ler, escrever e soletrar;
 2) de entendimento do texto escrito;
 3) para  identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações; 
4) para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia);
 5) ortográficas: troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia);
 6) de organização temporal e espacial e coordenação motora.
  

•         DIAGNÓSTICO- é feito por uma equipe multidisciplinar: médico(neurologista), psicólogo, psicopedagogo,fonoaudiólogo. "Antes de afirmar que uma pessoa é disléxica, é preciso descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais, psicológicos e socioeconômicos que possam interferir na aprendizagem." 

Como qualquer outro transtorno o diagnóstico precoce é de grande importância. 
    

•       TRATAMENTO-  ainda não existe cura para a dislexia, porém com o acompanhamento dos especialistas esse transtorno pode ser amenizado. 

•       RECOMENDAÇÕES- "* Algumas dificuldades que as crianças podem apresentar durante a alfabetização só ocorrem porque são pequenas e imaturas e ainda não estão prontas para iniciar o processo de leitura e escrita. Se as dificuldades persistirem, o ideal é encaminhar a criança para avaliação por profissionais capacitados;

* O diagnóstico de dislexia não significa que a criança seja menos inteligente; significa apenas que é portadora de um distúrbio que pode ser corrigido ou atenuado;

* O tratamento da dislexia pressupõe um processo longo que demanda persistência;

* Portadores de dislexia devem dar preferência a escolas preparadas para atender suas necessidades específicas;

* Saber que a pessoa é portadora de dislexia e as características do distúrbio é o melhor caminho para evitar prejuízos no desempenho escolar e social e os rótulos depreciativos que levam à baixa-estima."

                

CURIOSIDADE:
Pessoas famosas também possuem dislexia!

Segue link de lista de famosos disléxicos. 

 http://www.crfaster.com.br/dislexicosfamosos.pdf 


     Com muito carinho compartilho com vocês o depoimento de uma grande amiga, Joanna convive com a dislexia desde o seus 5 anos, onde fez acompanhamento com neurologista, fonoaudióloga, porém o  diagnóstico de dislexia só veio aos 10 anos, onde começou tratamento com medicamento. 
     A mãe Lecy, conta que percebeu sintomas de trocas de letras ( T por D, P por B e V por F), fala ( prato - pato, criança - quiança) , distração, troca de direção (esquerda/direita) troca de pronúncia das palavras (cama:manca).Também sendo chamado a atenção pela professora, que primeiramente acham que possuía transtorno de disortografia. A força de vontade de toda a família e amigos, foi o que superou a conviver com a dislexia, os estudos se tornavam  diários, semanas antes de provas, para conseguir compreender o conteúdo e realizar a prova com tranquilidade.

JOANNA PAULI - 18 ANOS


Fonte de pesquisa: http://drauziovarella.com.br/crianca-2/dislexia/